liderança intuitiva

Quando o mar acalma, o preço da liderança intuitiva

A solidão do capitão

O mar estava a dormir. Depois da tempestade, Tudo o que restava era o cheiro a sal e o som distante das ondas a morrerem contra o casco. A tripulação descansava, exausta. Entretanto, o capitão estava acordado no convés, imóvel, a olhar para um horizonte que já não conseguia ver.

Sempre o óculos escuros no nariz, escondia o seu segredo. Ninguém suspeitava que, por detrás deles, os seus olhos eram cegos.

No entanto, ele sabia que a escuridão passaria - por alguns dias, talvez uma semana. Esse era o preço que ele aceitava... Tinham sobrevivido. Este momento de silêncio não era apenas uma pausa, era um teste a liderança intuitiva, que guia sem ver, mas que sente.

Sob a tempestade

Durante a noite, o navio esteve quase a afundar-se. O vento tinha partido uma vela, o leme estava em risco de se soltar e a tripulação entrou em pânico. As ordens voavam, as respostas misturavam-se. O caos reinou.

Foi então que o capitão usou o seu dom. Não se tratava de magia no sentido habitual, mas de uma forma rara de liderança intuitiva uma perceção interior que lhe permite ver cores emocionais, as cores dos homens à sua volta.

O poder de ver de forma diferente

Todos os marinheiros brilhavam com uma tonalidade distinta :

  • O segundo 🔴 vibrava com raiva e urgência.
  • O navegador 🔵 estava a tentar controlar o medo através da razão.
  • O mais novo 🟢 estava a tremer, paralisado pela incerteza.
  • Outro 🟡 estava a dar ordens contraditórias, desesperado por atenção.

Estas cores não eram bonitas - eram dados. O capitão lia-as como um mapa: sabia quem conseguia manter-se concentrado, quem precisava de instruções claras, quem ia vacilar.

Em apenas alguns minutos, reorganizou tudo. Mudou de papéis, redistribuiu responsabilidades e falou com cada um de acordo com a sua cor: firme com uns, calmo com outros, um farol de esperança para os que duvidavam.

Pouco a pouco, o o caos diminuiu. As ordens tornaram-se fluidas e a coordenação foi retomada. Graças a esta liderança intuitiva, o navio sobreviveu.

O preço da visão

Quando o mar acalmou-se finalmente, o capitão tentou abrir os olhos... mas nada. Nem o céu, nem o convés, nem a luz do amanhecer. Nada além de escuridão.

Compreendeu imediatamente o que tinha acabado de acontecer. Este poder não pôde ser utilizado mais de uma vez por dia. Forçado para além disso, pagou uma semana inteira de cegueira. Era essa a regra que ele já conhecia. Naquela noite, porém, ele não tinha escolha.

Agora, com o navio a salvo, tudo o que lhe restava era silêncio e o peso do segredo. Como resultado, cada sopro de vento parecia mais pesado. Para a tripulação, no entanto, continuava a ser um homem com uma voz calma e um olhar distante.

Ninguém imaginava que, por detrás dos óculos escuros, ele era não conseguia ver nada.

O pensamento

Encostado ao corrimão, ouve o mar. O vento sussurrava uma canção antiga:

«Talvez ver seja o poder mais perigoso que existe», pensou. «Porque quanto mais vemos... menos sentimos».»

Fechando os olhos, sentiu as cores. Ele sabia onde cada homem estava, o que cada homem sonhava, o que cada homem temia. Por isso, compreendeu que já não precisava de luz.

É isso a liderança intuitiva : guiar sem luz, sentir em vez de ver, compreender para além das aparências.

Por fim, deixa-se levar pelo rolar... O mar guia-o.

👉 E tu? O que darias por um poder que revela tudo... mas que te obriga a viver no escuro?

- Exploração em cores 🌈🧭

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